quarta-feira, 30 de junho de 2010

A primeira vez nunca se esquece


Noite de viagens e afirmações




Na última semana, houve uma reunião com alguns amigos, no apartamento do próprio que teve a idéia de ouvir uns vinis. Fiquei animado, afinal de contas ouviria o melhor som que existe, o da bulacha.
Ele tinha comentado sobre suas mais novas encomendas, 3 vinis da banda Easy Star All Stars, que possuem um projeto bastante interessante de reproduzir alguns dos álbuns que marcaram a história da música em versão Reggae e Dub.

Coincidentemente, na noite do vinil tinham chegado as pérolas via os correios.
Eram Dark side of the moon do (Pink Floyd - 1973), entitulado Dub Side of the Moon.
Ok Computer do (Radiohead - 1997), com o nome de Radiodread.
Sgt Pepper´s Lonely Hearts Club Band do (The Beatles - 1967),
batizado de Star´s Lonely Hearts Dub Band Easy Star.

Antes de ficar sabendo dos presentes noturnos, já tinha feito a escolha de uns clássicos para ouvir. Seguindo o roteiro começamos com Let it Be dos Beatles, 1970. Nossa! Quanta qualidade. É uma sensação inexplicável ouvir um vinil com seus graves e agudos em destaque.
Depois veio Sinal fechado do Chico Buarque, 1973. Linda canção, Mulheres de Atenas, auto nível esse trabalho desse carioca, alias para mim o melhor letrista brasileiro de todos os tempos.



Quando chegou o grande momento da noite, tive a honra de abrir os vinis do Easy Star All Stars. Como era o primeiro da minha vida a ser aberto, comecei pelo Dub Side of the Moon.
Com aquele cheiro de vinil novo, fiquei completamente estagnado com aquela bolacha em minhas mãos.
Coloquei-o na vitrola e começamos ouvi-lo, a versão ficou estupenda muito melhor do que há digital.

Posteriormente veio Star´s lonely Hearts Dub Band Easy Star, aquilo no momento não parecia real. Diferente do Dub Side, nesse eles fizeram a versão deles e não um cover. Destaques para a faixa, She´s Leaving Home, que foi interpretada pela cantora Kirsty Rock, mostrando como é belíssima a melodia de Paul McCartney cantada por uma mulher. E claro, A Day in the Life que sempre será um destaque em qualquer versão.
Veio a costatação, de que o vinil nunca morreu apenas deu uma saída e retornou ao mercado mundial com força total. Resta esses produtos serem lançados com preços mais acessíveis, para não ficarmos comprando apenas vinis usados em sebos.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Tarde de muito sol e bastante música

Os Tarântulas e seus 11 anos em Queimados


O dia 1 de maio foi marcado por diversas comemorações em todo perimentro nacional, possuindo incentivo das prefeituras locais, aconteceram bons eventos, todos de graça.
Fui prestigiar o evento que ocorreu na praça de Queimados/RJ. Como de praxe, neste dia, os Tarântulas moto club fizeram uma festa, comemoravam seu décimo primeiro aniversário no bairro de Queimados.

Havia diversos modelos de moto para todos os gostos, muitas tendas vendendo artigos relacionados ao moto club na localidade e bastante banheiros químicos. Até aí tudo sobre o controle.

Agora o que eram todas aquelas barracas espalhadas na praça? Uma confusão sem tamanho. Os transeuntes andavam pelas ruas enquanto as calçadas todas tomadas pelos camêlos, uma bagunça sem procedentes, meia dúzia de policias faziam ou tentavam mostrar que efetuavam a segurança no local.

Bem, a abertura dos shows ficou a cargo da banda Titânia de Nova Iguaçu, com uma apresentação de 90 minutos. Eles tentaram animar o público e conseguiram em algumas músicas. Com um set list cheio de clássicos do rock n´ roll, mostraram que um dos principais fatores para fazer um bom show é exucutar corretamente as canções, coisas que eles conseguiram muito bem. Destaque para o guitarrista, mesmo um pouco estático no palco tocou muito bem e a qualidade do som estava ótima. O baterista também, excelente músico bastante abilidoso.

Depois veio a banda Café Sound, com músicos bastante experintes fizeram um show em alto nível. Principalmente o público da terceira idade, ficaram todos pilhados com a apresentação deles, que atacaram com clássicos do U2 , Dire Straits e etc...
Com o bis veio a músca mais pula pula da história do rock, Jump do Van Halen.
Todos pularam iguais crianças e assim fecharam o show em grande estilo.

Para fechar a minha noite, iria ver apenas mais uma apresentação. A banda era Black Dog, como disse um amigo Historiador,´´o cover oficial do Led Zeppelin no Brasil.´´
Eles são realmente bons, mas o baterista básico demais e o guitarrista muito poser.
Agora, o baixista tocou muito e mostrou que merece estar nessa banda. O vocalista cantou bem e ainda toca uma excelente guitarra. Tocaram algumas canções que nunca tinha ouvido, a não ser pelo próprio Led, eles saudaram a galera com clássicos que muitos ali achavam não viver esse momento ao-vivo. Muito bom o show!
Vale ressaltar que eles tocam também músicas do Deep Purple, e em versões que qualquer fanático iria delirar, como aconteceu comigo.