sexta-feira, 30 de julho de 2010

OLHOS AZUIS

“Um filme pode ser realista sem ser pífio”





Semana passada fui ao cinema, no museu da república, localizado no catete, com uma bela companhia. Li à sinopse do filme que me agradou muito, Olhos Azuis, o filme não faz parte de enormes campanhas de divulgação. Com boa crítica dos especialistas em cinema, ganhou prêmios no II Festival de Paulínia (2009) como Melhor Filme, Roteiro, Montagem, Atriz, Ator Coadjuvante e Som.

Desde Lisbela e o prisioneiro de (2003), venho dando uma atenção em especial para produções nacionais, elas estão crescendo em termos de qualidade, enquanto as hollywoodianas, especificamente as grandes produções são o contrário, contendo uma queda vertiginosa de qualidade.

Não concordo com os pseudo-intelectuais que são umas pragas e estão por todos os lugares, sempre a favor das obras desconhecidas e menos favorecidas economicamente, tendo o prazer de rotulá-las com alguns nomes que não fazem parte do dicionário dos populares como cult, cool, e underground, etc...
Vejo filmes que possam acrescentar algo a minha persona e não apenas um simples passa-tempo como a maioria acha que é.
Quando hà uma estréia de um super projeto, seja ele nacional ou internacional fico ressabiado, porque esquecem de fazer um bom filme e focam apenas em quebra de recordes de bilheterias, ou seja, mina a qualidade da obra em questão.




Em décadas passsadas os melhores filmes possuíam também os maiores públicos nos cinemas. Mas como toda regra hà excesões existem bons filmes com apelo popular, um que assisti e gostei foi o Iron Man 2.

Voltando para Olhos Azuis, tentarei falar o que achei desse belo longa-metragem.
Com uma história bem interessante e muito bem abordada, relata cidadões latino-americanos presos na alfândega no aeroporto de New York, aguardando visto para serem liberados. Sendo que o chefe do departamento de imigração, vivido por Marshall (David Rasche), irá se aposentar. Como é o seu último dia, ele ingere bebida alcoólica sem parar, com a percepção alterada, começa a implicar com todos levando alguns, até ao constrangimento.
Contendo bons diálogos e uma excelente atuação de Nonato (Irandhir Santos), um dos imigrantes, torna o filme muito bom e mostra um dos sentimentos mais contraditórios entre os seres humanos, o remorso.

Mesmo tendo algumas falhas como uma moradora de Petrolina não possuir quase sotaque algum, é um filme que recomendo, você irá se distrair e obter uma nova visão sobre determinados aspectos da vida.

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